Uma dica aos supersticiosos: já repararam no retrospecto do Brasil na história das Copas do mundo? A seleção foi a única de fora a ganhar no continente europeu (Suécia, 1958); a primeira a ganhar na América do Norte (México, 1970); a única a ganhar na Ásia (Japão e Coréia do Sul, 2002). Agora, estamos às portas da primeira Copa em solo africano. Isso quer dizer alguma coisa? Nada.
Mas não deixa de ser curioso e animador, sobretudo aqueles que desaprovam a lista final de Dunga, e precisam se apegar a alguma coisa. Como por exemplo, ao fato de que nunca uma seleção brasileira deixou o país com unanimidade em relação aos convocados. Isto desde sempre. Desde 1930, quando o mito Arthur Friedenreich, "El tigre", não foi chamado por questões políticas. E muitas vezes injustiças históricas -- como não levar Zizinho em 1958 -- acabaram esquecidas, soterradas pelos confetes das comemorações.
Com todos os problemas estruturais de um país pobre, a África do Sul promete realizar uma festa peculiar, em que a alegria e a hospitalidade devem ser o ponto alto. Que seja mais um inédito palco a ser conquistado pela eterna favorita seleção brasileira.
Tirado da revista Globo da copa página 3. Confira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário